10 tendências de RH para 2022

À medida que entramos em 2022, as mudanças em como trabalhamos, onde trabalhamos, com quem trabalhamos, por que trabalhamos e as tecnologias que usamos estão em fluxo contínuo. Muitas dessas mudanças começaram antes da pandemia, foram aceleradas por ela e se tornaram aspectos permanentes do local de trabalho. 

De forma potencializada, os últimos anos mostraram a seriedade e importância do fator humano para as empresas. Por isso, apresentamos as tendências em Gestão de Pessoas de 2022 para que você possa manter seu RH atualizado e pronto para se desenvolver ainda mais. 

1) O futuro do trabalho é o bem-estar do funcionário

O bem-estar dos funcionários deixou de ser um mero benefício adicional. Proporcionar o bem-estar agora é a oportunidade do empregador de apoiar os funcionários em todos os aspectos de suas vidas pessoais e profissionais, a fim de gerar colaboradores fiéis e dedicados. A melhor forma de fazer isso vai muito além de planos de saúde e férias coletivas, trata-se de promover o bem-estar emocional, financeiro, social e profissional de cada indivíduo. À medida que a pandemia entrou em seu segundo ano, o foco no bem-estar dos funcionários mudou da melhoria dos benefícios organizacionais para o aprimoramento das experiências de vida individual e familiar dos trabalhadores. Um exemplo é a HP Brasil que oferece incentivos como Auxílio-Creche, Plano de previdência privada, Subsídio para academia, Telefone da empresa, entre outros.

2) Benefícios de bem-estar para os funcionários podem baixar o nível
de turnover e aumentar a disputa por vagas 

Embora aumentar os salários seja uma das maneiras de atrair e reter funcionários, uma pesquisa realizada pela Paychex e Future Workplace, com 603 trabalhadores, descobriu que 62% dos funcionários identificaram os benefícios de bem-estar como um fator-chave na decisão de se candidatar a um novo emprego.
Os benefícios de bem-estar dos funcionários mais procurados incluem bem-estar financeiro e bem estar emocional/mental. Além do bem-estar financeiro, quase 30% dos trabalhadores entrevistados solicitaram melhor apoio e recursos de saúde psicológica. O Global Wellness Institute acredita que os benefícios de saúde mental no local de trabalho crescerão 9,8% anualmente nos próximos cinco anos.

3) O trabalho híbrido é o que a maioria dos trabalhadores quer

Trabalhar em 2021 nos ensinou que precisamos desenvolver resiliência para nos adaptar às rápidas mudanças em como e onde trabalhamos. Também nos ensinou que precisamos nos tornar
proficientes em trabalhar perfeitamente em várias plataformas de tecnologia, incluindo Zoom, WebEx, Slack, Stream Yarde Microsoft Teams, sem mencionar uma variedade de novas plataformas de realidade virtual como Strivr, Immersee BodySwaps.
Não é de surpreender que, no LinkedIn 2021 Learning Report, as dez principais habilidades incluíam uma mistura de habilidades de resiliência e tecnologia/fluência digital. A habilidade mais desejada, resiliência, é definida por Andrew Shatte, PhD, como a capacidade de demonstrar resolução de problemas, controle emocional, otimismo e autoeficácia. A resiliência pode ser aprendida, reforçada e disseminada
por toda a organização. O Relatório de Aprendizagem no Local de Trabalho de 2021 descobriu que 59% dos líderes de RH citam a qualificação de funcionários como sua prioridade número um.

4) Funcionários procuram empresas cujos valores correspondam aos seus

Os pais que trabalham agora estão exigindo um novo acordo de seus empregadores, em especial aqueles cujos filhos não podem retornar às escolas. A pesquisa da McKinsey descobriu que os pais que trabalham foram mais propensos a deixar seus empregos nos últimos 2 anos do que seus colegas que não são pais. As razões incluem exaustão pelas pressões de trabalhar em casa e fazer malabarismos com as responsabilidades de cuidar dos filhos, lutar para voltar ao escritório, mas não encontrar cuidados infantis consistentes e reavaliar o equilíbrio geral entre vida profissional e pessoal.
As empresas podem considerar aumentar os limites da flexibilidade no local de trabalho, oferecendo a todos os funcionários (não apenas aos pais) a capacidade de reduzir para 60% as semanas de trabalho ou reduzir para uma função menos exigente por um tempo, com o entendimento de que eles podem aumentar novamente quando estiverem prontos.

5) A contratação baseada em habilidades está em ascensão

A inteligência artificial está transformando o mercado de trabalho, automatizando certos empregos e criando empregos totalmente novos que exigem novas habilidades sob demanda. Ser capaz de demonstrar sua competência nessas novas habilidades tornou-se a moeda para a mobilidade de talentos, já que os diplomas têm se mostrado um mau substituto para a capacidade de se adaptar e aprender coisas novas. De fato, a Glassdoor informa que 15 empresas, do Google ao Hilton Hotéis, estão oferecendo empregos bem remunerados para aqueles que possuem as habilidades em demanda, mas não possuem diploma.
Mais empresas estão testando a contratação baseada em habilidades ou a prática de definir habilidades específicas e requisitos de competência para um trabalho, em vez de apenas olhar para as credenciais de um candidato. A contratação baseada em habilidades expande o potencial conjunto de talentos, mas também permite que os funcionários internos tenham maior visibilidade em sua mobilidade de carreira, fornecendo-lhes caminhos educacionais para setores e funções de trabalho específicas.

6) Longevidade leva a múltiplas carreiras 

O Stanford Center on Longevity prevê que metade das crianças de 5 anos de hoje podem esperar viver até os 100 anos e ao longo de 100 anos de vida, podem esperar trabalhar 60 anos ou mais.
Embora isso não signifique trabalhar no mesmo cargo por 60 anos, representa uma questão importante para os líderes de RH: Como aumentar o compromisso de uma empresa com a aprendizagem ao longo da vida pode ser usado para aprimorar e requalificar os trabalhadores atuais no que pode ser 60 anos de carreira?
A Amazon Career Choice comprometeu 1,2 bilhão de dólares para financiar trabalhadores horistas em bacharelado, diplomas do ensino médio e inglês como segundo idioma. Eles também oferecerão certificações de proficiência voltadas para requalificar os trabalhadores para áreas sob demanda, como Engenharia, Tecnologia da Informação, Comércios Mecânicos e Elétricos, Saúde, Construção, Transporte e Contabilidade.

7) A qualificação do RH é fundamental para liderar a transformação da
força de trabalho



A Future Workplace, em parceria com a GP Strategies, entrevistou 549 líderes globais de RH e de negócios para descobrir como o aprendizado está se expandindo nas empresas e quais são as implicações para os novos recursos necessários entre as equipes de desenvolvimento.
Uma descoberta importante que surge em nossas conversas com os diretores de Rh é a seguinte: muitas vezes, o RH se concentra no treinamento e na qualificação das principais funções de negócios e esquece a qualificação dos membros de sua própria equipe. As equipes de RH tornaram-se o ferreiro, cuja casa só tem espetos de madeira. Isso precisa mudar.
Em uma amostra de 549, os líderes de RH e Negócios identificaram a inovação na estrutura da função de aprendizado como um tema-chave ao olhar para 2025. Quando investigamos as habilidades que os membros da equipe mais precisavam, elas incluíam habilidades de negócios como; perspicácia comercial e de negócios, análise de pessoas e marketing digital.

8) As habilidades mais desejáveis incluem inteligência emocional e
habilidade digital



Trabalhar em 2021 nos ensinou que precisamos desenvolver resiliência para nos adaptar às rápidas mudanças em como e onde trabalhamos. Também nos ensinou que precisamos nos tornar proficientes em trabalhar perfeitamente em várias plataformas de tecnologia, incluindo Zoom, WebEx, Slack, Stream Yarde Microsoft Teams, sem mencionar uma variedade de novas plataformas de realidade virtual como Strivr, Immersee BodySwaps.

Não é de surpreender que, no LinkedIn 2021 Learning Report, as dez principais habilidades incluíam uma mistura de habilidades de resiliência e tecnologia/fluência digital. A habilidade mais desejada, resiliência, é definida por Andrew Shatte, PhD, como a capacidade de demonstrar resolução de problemas, controle emocional, otimismo e autoeficácia. A resiliência pode ser aprendida, reforçada e disseminada por toda a organização. O Relatório de Aprendizagem no Local de Trabalho de 2021 descobriu que 59% dos líderes de RH citam a qualificação de funcionários como sua prioridade número um.

9) Pais que trabalham esperam uma nova proposta do empregador


Os pais que trabalham agora estão exigindo um novo acordo de seus empregadores, em especial aqueles cujos filhos não podem retornar às escolas. A pesquisa da McKinsey descobriu que os pais que trabalham foram mais propensos a deixar seus empregos nos últimos 2 anos do que seus colegas que não são pais. As razões incluem exaustão pelas pressões de trabalhar em casa e fazer malabarismos com as
responsabilidades de cuidar dos filhos, lutar para voltar ao escritório, mas não encontrar cuidados infantis consistentes e reavaliar o equilíbrio geral entre vida profissional e pessoal.
As empresas podem considerar aumentar os limites da flexibilidade no local de trabalho, oferecendo a todos os funcionários (não apenas aos pais) a capacidade de reduzir para 60% as semanas de trabalho ou reduzir para uma função menos exigente por um tempo, com o entendimento de que eles podem aumentar novamente quando estiverem prontos.

10) O papel do líder de RH foi elevado e mudado para sempre


Nos primeiros dias do Covid-19, as organizações pensavam que estavam lidando com um problema de saúde, depois um problema imobiliário. Logo ficou claro que esta era uma questão complexa de negócios e pessoas e os líderes de RH foram fundamentais para sua resposta. A lista de problemas enfrentados por eles varia de liderar com
empatia para entender o que é importante para vários segmentos de trabalhadores, propor opções de trabalho flexíveis, criar ambientes de
trabalho saudáveis para apoiar o bem-estar dos funcionários e desenvolver um local de trabalho justo e equitativo para todos os funcionários (independentemente de onde trabalham).
O líder de RH surgiu como um membro-chave, trabalhando com os chefes de Tecnologia, Finanças, Imobiliário Transformação da Força de
Trabalho e os profissionais da medicina do trabalho para garantir um retorno seguro ao escritório. Uma coisa é clara: os líderes devem demonstrar resiliência, empatia, transparência e fluência digital para garantir que todos tenham voz na criação do futuro do trabalho

 

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